Aterramento
O aterramento de uma estrutura faz parte de seu Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA), que consiste nos seguintes subsistemas:
Subsistema de captação:
Tem como função receber as descargas atmosféricas que incidam sobre o topo da edificação e distribuí-las pelos condutores de descida. É composta por elementos metálicos, normalmente mastros ou condutores metálicos devidamente dimensionados. O tipo de sistema de captação é o que difere os três métodos de proteção: Franklin, Faraday e Eletrogeométrico.
Método Franklin: Sua teoria de proteção consiste na rotação da tangente de um triângulo em torno de um eixo (geratriz), cujo ângulo de abertura é determinado por uma tabela específica, variando em função do nível de proteção e da altura da edificação. O método de Franklin é recomendado para aplicação em estruturas muito elevadas e de pouca área horizontal, onde se pode utilizar uma pequena quantidade de captores, o que torna o projeto economicamente interessante. Os parâmetros desse método são especificados pela Norma ABNT NBR 5419
Método Faraday: É baseado na teoria de que o campo magnético no interior de uma gaiola condutora é nulo. Consiste no lançamento de cabos horizontais sobre a cobertura da edificação, modulados de acordo com o nível de proteção. Este sistema funciona como uma blindagem eletrostática, tentando evitar que o raio consiga perfurar a blindagem e atinja a edificação e também reduzindo os campos elétricos dentro dela. Quanto menor for a distancia entre os condutores da malha melhor será a proteção obtida.
Volume protegido por malha 5X10 em método Faraday.
Método Eletrogeométrico: É o método mais recente, consiste em fazer uma esfera fictícia de Raio determinado pelo nível de proteção, rolar por toda a edificação. Os locais onde ela tocar a edificação, o raio também pode tocar,