Atenção Secundária e Terciária
Inicialmente, para que possa existir uma boa utilização da atenção secundária, é extremamente importante que a atenção primária funcione adequadamente, onde esta atuará filtrando os casos, resolvendo os mais fáceis e deixando ir para a atenção secundária apenas os de complexidade mais alta. Continuamente, o mesmo é feito pela atenção secundária, que só deixará passar para a atenção terciária os casos de dificuldade resolução ainda mais elevados.
Esse modelo de atenção à saúde tem a função de evitar um congestionamento no serviço. Inclusive, no Brasil, apesar desse sistema, muitos dos problemas enfrentados pela atenção secundária são por conta do grande número de pacientes que recorrem a este serviço de saúde sem prévia indicação do serviço de atenção primária.
A Atenção Secundária opera quando há necessidade de consultas com especialistas, exames complementares e internações hospitalares por agravos que não requerem grande uso de tecnologia. É prestada por meio de uma rede de unidades especializadas, estando baseada na organização do Sistema Microrregional dos Serviços de Saúde, em consonância com o Plano diretor de Regionalização (PDR).
Atualmente, as instituições possuem uma equipe multidisciplinar de “Acolhimento e Classificação de Risco” para que haja um maior controle, onde, por meio de protocolos específicos, os pacientes são encaminhados do melhor modo possível dentro do serviço e tem-se uma melhora considerável na qualidade e eficácia do atendimento prestado por essas instituições.
Quando a rede própria de saúde pública não dispõe de vagas, serviços ou equipamentos necessários para assegurar o acesso à atenção secundária, os pacientes também podem ser encaminhados para a rede contratada, formada por serviços privados, geralmente hospitalares, que mantêm convênio com o Sistema Único de Saúde. De uma forma ou de outra, faz-se de tudo para resolver o problema do paciente e apenas caso isso não ocorra, é que o mesmo será encaminhado