O pensamento da economia
Os conceitos são pequenos tijolos do conhecimento, que formam o edifício de um saber com autonomia e dignidade superior da razão humana.
Os princípios como conceitos unificadores, são considerados as paredes dos grandes alicerces que são os teoremas contábeis, levantados com bases nas vigas mestras da teoria, acimentados e interligados pela doutrina, e tornados um, pela pedra angular de análise, no caso, o fenômeno, e sua interpretação filosófica.
Temos que ter muito cuidado com os conceitos, pois, tal como um veículo sem pneus, ou uma parede sem tijolos não existe, um conceito sem base filosófica, e ainda metodologia, é considerado falso.
Existe CONCEITO FALSO, ou sem conteúdo, o que denominamos de “CONCEITO VAZIO”.
O erro e o acerto existem em ciência, e em conceituologia não podemos preterir a existência de conceitos vazios, estes sem conteúdo, ou conceitos errôneos, estes provenientes ou de falhas do raciocino, ou de erros propositais, até mesmo falta de fundamentação científica.
Um desses conceitos que em certos entendimentos está sendo invadido pela noção do “vácuo conceitual”, e devemos nos atentar com muito cuidado é o de ativo ou atividade.
O ativo assim é considerado porque existe a atividade, tal qual existe o passivo e passividade.
Na explicação histórica do conceito, Frederico Melis o primeiro a desbravar de modo penetrante a história da contabilidade, destacava que a possibilidade para tal conceito seriam as bases latinas de ação e paixão.
O próprio Francisco Valle, então, editor da revista paulista de contabilidade, produziu um artigo para observar as questões em torno dos mesmos conceitos.
Entremos na base do latim: o ativo é ação, e o passivo é paixão, no entanto, no sentido, de admitir a reação da ação.
Como o passivo é pago, e recebe os efeitos da atividade em forma de lucro, ou até de sustentabilidade, para embasar o equilíbrio nas formas de capital social,