atenção farmacêutica
Fernanda Mateus Silva Gomes¹, Rand Randall Martins²,
1 – Aluna de Iniciação Científica/PIVIC da Universidade Federal de Campina Grande- UFCG. Autor responsável email:Fernanda_mmateus@hotmail.com, 2 – Farmacêutico, Doutor em,Farmácia Docente da Universidade Federal de Campina
Introdução
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode ser caracterizada como valores pressóricos iguais ou superiores a 140 x 90 mmHg aferidos e dois ou mais momentos distintos¹. É considerada uma síndrome multifatorial grave, que apresenta fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como idade, raça alimentação, estresse e tabagismo, e acarreta outros órgãos e sistemas².
De acordo com III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial, recomenda-se que o tratamento englobe medidas não-farmacológicas (redução do peso corporal, da ingestão de sal e do consumo de bebidas alcoólicas e prática regular de exercícios físicos) e tratamento farmacológico³. Dentre os meios de intervenção farmacêutica, está inserida a Atenção Farmacêutica, que baseia-se no acompanhamento farmacoterapêutico dos usuários, incentivando o uso correto de medicamentos e buscando resultados terapêuticos desejados, ou seja, a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional4. De forma mais sucinta, o propósito da atenção farmacêutica é reduzir a morbimortalidade relacionada aos medicamentos5.
Metodologia
A pesquisa foi realizada na cidade de Cuité, localizada no interior do Estado da Paraíba. O estudo abrangeu de modo aleatório 24 pacientes cadastrados no PSF Raimunda Domingos Moura do Programa de Saúde da Família, que apresentavam como critérios de inclusão, presença de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e outra(s) patologia (s); idade superior a 18 anos e que faziam uso de anti-hipertensivo a pelo menos um ano, no período de março de 2012 a agosto de 2013.
Foi feito o levantamento dos dados