Atentado ao Riocentro
Atentado ao Riocentro em 1981
Introdução
O caso Riocentro foi uma das últimas tentativas efetuadas por militares da linha-dura do exército brasileiro para conter o lento e gradual processo de abertura política iniciado nos finais na década de 1970. Insatisfeitos com a possibilidade de o país voltar a ter eleições representativas diretas para cargos eletivos, grupos mais reacionários, e desejosos da continuação do controle militar das instituições estatais, passaram a realizar uma série de atentados, principalmente contra líderes e organizações de oposição ao regime militar.
O ocorrido aconteceu no dia 30 de abril de 1981, em uma época de regime militar no país. No momento do Atentado estava havendo um evento no Riocentro com shows de vários artistas da Música Popular Brasileira em comemoração ao 1º de maio "Dia do Trabalhador".
Duas bombas foram explodidas. A primeira bomba explodiu no interior do automóvel Puma cinza metálico. A segunda bomba explodiu 10 minutos depois, na casa de força do Riocentro. Uma terceira bomba que não explodiu foi recolhida pela polícia no automóvel destruído, sendo que esta seria explodida no palco, de acordo testemunha.
Os passageiros do Puma eram o Sargento Guilherme Pereira do Rosário, que morreu na hora, e o capitão Wilson Luís Chaves Machado, que ficou gravemente ferido. O carro estava cheio de explosivos e ficou parcialmente destruído. Os policiais encontram e recolheram partes dos corpos dos seus ocupantes em pontos distantes, mais de 50 metros do carro.
Foi realizada uma investigação logo após o acontecido, contudo, a perícia não alcançou suas buscas em descobrir quem mandou explodir a bomba no Riocentro. Em alguns depoimentos de testemunhas, foram ditos que provas que levariam ao autor do Atentado foi retirado do local por próprios membros do Exército.
Passadas três décadas do atentado, as investigações reabriram por aparecimento de novas testemunhas que antes não apareceram por medo ou até mesmo por