Astronomia
A Astronomia é a mais antiga entre todas as ciências. Observar o céu estrelado tem sido muito mais que uma fonte de inspiração para o ser humano. O movimento dos corpos celestes revela-se periódico e por isso tem sido associado às variações do clima da Terra. Desde os tempos mais remotos, contemplar o firmamento era como assistir ao movimento de um imenso relógio, de extraordinária precisão, cujo mecanismo era preciso conhecer e dominar.
A filha do tempo
A sucessão dos dias e das noites permitiu a primeira contagem do tempo. A presença de certos grupos de estrelas no céu passou a indicar os períodos de seca e chuva, portanto a época adequada ao plantio e à colheita. A posição do Sol no horizonte ao longo do ano ajudou-nos a compreender as estações e o comprimento das sombras foi suficiente para medir o tamanho da Terra. A Lua, com suas fases, sugeriu os períodos mensais e semanais e explicou o ciclo das marés. Da ocasião adequada para o corte das madeiras ao ciclo menstrual da mulher, inúmeros foram os fenômenos cuja periodicidade foi associados a dos eventos celestes. Se não pudéssemos contemplar uma noite estrelada, jamais poderíamos ter nos aventurado pelos mares. As constelações guiaram navegantes chineses e ocidentais durante séculos. Na sua busca de desvendar as complexas engrenagens dos movimentos celestes, o gênio humano foi criando novas ferramentas para entender a natureza. Sem Astronomia não conheceríamos as Leis de Newton. E foi a Mecânica Celeste quem inspirou o surgimento do cálculo diferencial e integral, utilizado hoje em meios tão diversos quanto a Medicina, Engenharia e Economia.
Em tempos recentes a exploração do espaço não apenas aumentou nosso conhecimento sobre o Universo, como também não cessaram os benefícios obtidos por tais conquistas. O empreendimento necessário para lançar um satélite ou uma nave tripulada trouxe ao nosso dia-a-dia a tecnologia dos microprocessadores, das vestimentas térmicas