Resumo - semana da arte moderna
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1 - CULTURA E SOCIEDADE NOS ANOS 20 (...) Os anos 20 deste século presenciaram o auge da mais vertical e profunda ruptura na história da cultura no Brasil: o Modernismo. O Modernismo representou toda uma época na vida intelectual e política brasileira. Inscrito num grande processo social e histórico, foi resultado e fonte transformações que vão muito além de seus limites estéticos. P.8 Na Europa, o período denominado entre-guerras caracterizou-se por uma profunda crise econômica, social e moral que atingiu os paises capitalistas na década de 20. (...) a partir de então a idéia de um progresso continuo e inevitável perdeu o pouco sentido que porventura lhe restava. (...) Os intelectuais que não se situavam a esquerda abriam espaços a obscurantismos e nacionalismos beligerantes. A brecha para o fascismo estava aberta. (...) Mais tarde, com o advento do fascismo na Itália, após 1922, registrou-se a presença de missões culturais italianas no Brasil, que tentavam, através do nacionalismo, aproximar-se da intelectualidade local. P.9. (...) Podemos dizer com certeza que o grande marco desse processo de reflexão e reinterpretação da cultura por um grupo social que se constituiu no Modernismo brasileiro foi a chamada Semana de Arte Moderna de 1922. O Modernismo no Brasil tomou corpo em São Paulo. P.11 Entre 1890 e 1920, a população brasileira cresceu de 14 para cerca de 30 milhões de habitantes, segundo os recenseamentos da época. (...). p.13. Com a baixa dos preços do café e a superprodução no setor, parte dos lucros passaram a ser aplicados na indústria e no aparelhamento urbano. (...) Em 1920, a Ford instalou sua primeira fábrica de montagem no Brasil. Nesse mesmo ano foi inaugurada a primeira linha de ônibus urbanos de São Paulo. No governo de Washington Luis foram inseridos os primeiros veículos a gasolina, p.15. (...) No campo político, portanto os anos de gestação e desenvolvimento do Modernismo foram marcados por crises na ordem