ASTIGMATISMO: na era do hedonismo, o marketing ganha interesse pelos motivos errados.

RESUMO
ASTIGMATISMO: na era do hedonismo, o marketing ganha interesse pelos motivos errados.

O texto em questão é iniciado com a insatisfação de um cliente em relação aos planos de saúde os quais “na hora e vender, pode tudo. Depois não pode nada”. O homem acredita que tudo não passa de “marketing” e resolve cancelar sua participação. Entrementes o texto destaca a preocupação de dois profissionais: Theodore Levitt Philip Kotler, sentiram um “frio na espinha” ao concluir que o conceito e estratégia de marketing estava seguindo por um caminho perigoso no qual a idéia é gerar lucros a curto prazo, não importando como (falta de ética, propaganda enganosa, etc), estratégia esta que não consolida a carteira do cliente e sim o fruto podre da difamação, pois a “propaganda” contaria do cidadão que foi lesada, é feita boca a boca e em pouco tempo atinge um enorme número de consumidores. Daí a necessidade de rever tais conceitos que devem levar em conta a satisfação do público alvo; as questões politicamente corretas e a consciência ecológica dentre outros. Mas, mesmo com todas as mudanças, o marketing ainda estará apoiado sobre algumas bases voláteis como o apelo estético em um mundo no qual a diversidade tende a falar cada vez mais alto nas questões de mercado. Sob o aspecto nacional, o texto realiza uma abordagem sobre a consolidação do marketing na última década no Brasil e dos equívocos recorrentes no meio publicitário como a busca pelo sucesso que envolve todo um processo criativo e comunicativo, as que não sobrevivem somente com a idéia central sem levar em conta os aspectos periféricos. Porém, o central é importante: “é o instrumento com a inteligência que o conduz”. O Brasil no texto é visto no contexto do marketing como um conglomerado fútil, voltado ao glamour, atendendo à demanda de consumidores ávidos pelas facilidades da vida contemporânea e o resto são “coquetéis e happy hours”. A ótica produzida pelo texto remete então a superficialidade do