Assédio Moral, Assédio Sexual e Síndrome de Burnout
Relação à sobrevivência do esforço humano em se adaptar à vida através de regras, leis, tabus, esquemas de comtrole dos impulsos e dos instintos. Mas, para suportar o controle das pulsões, é necessária a presença das neuroses, consequencia imediata das repressões à sexualidade e aos impulsos mais intrínsecos da vida institiva humana. Não há como garantir uma neurose social, na qual todos estejam engajados e conscientes da necessidade dessa repressão, dessa necessidade de se trocar um principio de prazer, de um gozo imediato, por um principio de realidade, no qual o outro, as coisas, a espera, a ética, os deveres, enfim, um cuidado com a vida própria e a vida ao próximo devem ser olhados.
Quando esse cuidado não se dá, isto é, quando à criança tudo é permitido, ou a negligência dos cuidadores se dá de forma contínua, sem limites ou contenções, temos o provável aparecimento de um processo chamado perversão, que é o negativo das neuroses, isto é, enquanto o ser que recebe cuidados se preocupa consigo e com o outro, é capaz de sentir medo, culpa e preocupação, o perverso não consegue estes sentimentos e precisa do sentimento do outro para sentir o seu próprio sentir. Causa dano para sentir medo; causa dano pra se livrar da inveja; causa dano pra se livrar do ciúme; causa dor pra experimentar o que é dor. Enfim, não consegue eleger seus próprios sentimentos a não ser senti-los nos outros.
O assédio moral é uma dinâmica que se inicia muito cedo na vida das pessoas, já na escola, na infância, por volta dos 5 ou 6 anos. Sua força maior aparece na adolescencia, onde caracteristicas de personalidade perversa (psicopática) já estão fixadas e contínuas na sua vida adulta.
O assédio sexual, conduta antissocial, perversa, onde o sujeito com algum poder diferenciado coage o outro com objetivos de obter vantagens sexuais, causando-lhe forte constrangimento, prevalecendo-se de seu poder hierarquico superior. Geralmente