assistência social
A Companhia de Bebidas das Américas (AmBev) é uma indústria privada de bens de consumo do Brasil que nasceu da fusão da Antarctica e da Brahma. Esta última era controlada pelos antigos donos do Banco Garantia: Jorge Paulo Lehman, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles; estes dois últimos acabaram virando dirigentes da Ambev.
Na presidência mundial está o brasileiro Carlos Brito, um jovem executivo formado na escola da AmBev que levou para a Bélgica uma equipe de outros brasileiros para assisti-lo. Neste exato momento, há brasileiros trabalhando na China, transferindo para lá a filosofia da AmBev.
Quando a empresa surgiu, em 2000, o Brasil atravessava um período de crise cambial sem precedentes. As empresas brasileiras haviam se tornado presas fáceis para os investidores estrangeiros. Naquele cenário, a AmBev tinha dois objetivos básicos: assumir o controle do mercado brasileiro, antes que algum estrangeiro o fizesse, e partir decisivamente para a expansão no exterior, como condição de sobrevivência. Hoje, apenas dez anos depois, a AmBev controla cerca de 70% do mercado nacional de cervejas e possui posições de liderança em toda a América Latina e no Canadá. Seu patrimônio líquido cresceu 14 vezes nesse período. Os analistas que procuraram explicar as razões desse sucesso dizem que a AmBev é arrojada, inovadora, agressiva e obstinada.
GERIR PESSOAS
Ao assumir o controle da cervejaria canadense Labatt depois da formação da InBev, a brasileira AmBev encontrou no Canadá uma fábrica muito abaixo de seus padrões. Quando se associou à Interbrew, numa operação que resultou na formação da InBev atual, a AmBev assumiu um sério compromisso: transferir à nova empresa o seu jeito de fazer as coisa. Hoje, quatro anos depois, a InBev é o maior grupo cervejeiro mundial e estendeu suas operações a quatro continentes, inclusive a China.
- Inovações e mudanças: "Sonhamos grande porque cremos que a AmBev será do tamanho