ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA AO RECÉM NASCIDO
1 INTRODUÇÃO
O parto é um momento único na vida de toda mulher, desde as primeiras dores da contração até o momento em que a criança vem ao mundo, seja de forma cesárea ou normal. O parto consiste em três etapas: fase latente (dilatação do canal do parto), fase ativa (a mulher já atingiu os 10 cm de dilatação), fase da dequitadura (saída da placenta). O tempo que dura o trabalho de parto varia de mulher para mulher e pode levar de 12 a 24 horas na primeira gravidez, já na segunda, esse tempo pode cair em até 7 horas até a expulsão completa do bebê.
O neonato é um ser vulnerável que necessita de uma assistência de qualidade logo após o seu nascimento. Desde o primeiro minuto de vida, o recém-nascido deve ser observado com extremo cuidado, pois ele é particularmente sensível às infecções, por não ter resistência e meios de defesa (PIZZATO & POIAN, 1988). Dados do Fundo das Nações Unidas para a infância indicam que mais de um milhão de recém-nascidos morrem por ano nas primeiras 24 horas de vida, por falta de assistência qualificada (UNICEF, 2009). Dessa forma a assistência imediata prestada ao mesmo é de suma importância, pois é essencial, também, para a adaptação do meio intra para o extrauterino.
No Brasil, o ensino da Obstetrícia, teve início em 1832, sendo denominado curso de "partos", que era ministrado em Faculdades de Medicina, em conjunto com os cursos de medicina e farmácia. Somente 90 anos depois, o ensino de Enfermagem surgiu, com seu primeiro currículo, incluindo no seu programa, a arte de enfermeira em obstetrícia e ginecologia, preparando estes profissionais para uma assistência eficaz para atender as necessidades na hora do nascimento, prestando os cuidados imediatos e utilizando de forma organizada as técnicas adequadas, além disso, se preocupando em atendê-lo de forma simples, porém eficiente.
A principal importância do tema proposto é apresentar a assistência prestada pela enfermeira