ASSISTÊNCIA AO NASCIMENTO, NUM OLHAR PARA O SUJEITO EMERGENTE
ASSISTÊNCIA AO NASCIMENTO, NUM OLHAR PARA O SUJEITO EMERGENTE
O nascimento é um acontecimento muito importante, é o que nos faz perpetuar a espécie. No entanto um nascimento nunca é igual ao outro, a cada vinda de um ser, novas alterações surgem, esperanças são renovadas, surge um ser humano com características únicas. Cada bebê que assistimos em seu nascimento é uma experiência primeira e única, que não se repete jamais.
No que se refere ao cuidador desse bebê, há um fato muito importante que merece destaque nesse contexto do nascer, ele é parcialmente responsável pela formação desse sujeito, pois é através do contato pele a pele estabelecido logo após o nascimento (muitas vezes já inicia no útero da mãe esse elo), que um sujeito começa a se estruturar, fisicamente e psicologicamente. Nesse sentido fala-se sobre a importância do aleitamento materno nesse processo. Segundo a portaria do Ministério da Saúde que trata do aleitamento materno, estabelece no quarto dos dez passos para o sucesso do aleitamento que se deve auxiliar a mãe, estimular e facilitar a amamentação nos primeiros trinta minutos após o nascimento e que todo bebê recém-nascido deverá ser colocado junto dela para sugar durante a primeira hora de vida, sempre que ambos estiverem em boas condições, proporcionando assim contato olho a olho e pele a pele entre mãe e filho recém-nascido. Para isto a equipe de saúde presente na sala de parto deverá manter um ambiente de apoio, com conforto físico e emocional, que facilite o contato íntimo mãe-filho recém-nascido, imediatamente ao nascimento.
Baseada em evidências científicas se tem afirmado que a estruturação psíquica do bebê inicia-se antes mesmo do nascimento, passa por este e segue ao longo de todo o seu desenvolvimento. Um vínculo inicial seguro entre a mãe e o bebê proporciona a este um posterior sentimento positivo de segurança em relação ao mundo.
Segundo Winnicott, D W. Uma mãe suficientemente boa, mas que não seja perfeita, a ponto