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Sabidamente, para que o nosso organismo desempenhe suas funções como contração muscular, controle e regulação da ação hormonal, ativação e manutenção dos mecanismos de defesa e transporte de substâncias, entre outras, é necessário a renovação e manutenção das suas estruturas proteínicas. Assim, a ingestão de quantidades adequadas de proteínas, bem como, da qualidade dessas, se faz de fundamental importância para o funcionamento ideal do corpo.
Segundo a última revisão da RDA (Recommended Dietary Allowances), a necessidade diária recomendada da ingestão de proteínas para os indivíduos é de 0,8g/kg de peso corporal/dia. Com essa ingestão, a maioria dos indivíduos normais estaria excluído de apresentar qualquer tipo de deficiência de proteínas, desde que seguindo uma dieta balanceada. Porém, essa revisão feita em 1989, negligenciou, incidentalmente, a maior necessidade de proteínas apresentada por atletas. Talvez isso tenha ocorrido, em parte, devido à inabilidade dos pesquisadores em controlar as variáveis que influenciam o maior requerimento de proteínas como o tipo de exercício, a freqüência semanal, a duração e intensidade do esforço, assim como o tipo, a quantidade e o tempo de ingestão dos nutrientes (principalmente proteínas e carboidratos).
Dessa forma, fica claro que existe a necessidade de se determinar a quantidade de proteínas necessária para satisfazer a demanda metabólica imposta pelo exercício. Devido à grande variedade de exercícios existentes, o foco da nossa discussão será dado aos exercícios de endurance (ex: maratona) e aos de resistência (ex: musculação).
Importância
As proteínas são responsáveis pelo crescimento, conservação e reparação dos nossos órgãos, tecidos e células, podendo ser utilizadas como fonte de energia se houver deficiências dos outros nutrimentos energéticos.
As proteínas são formadas por sequências de unidades mais pequenas chamadas aminoácidos, que podem ser de dois tipos:
- aminoácidos não essenciais