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O método mais comum de reconhecimento do subsolo é a Sondagem de Simples
Reconhecimento, que é objeto de uma norma Brasileira, a NBR – 6484. A sondagem consiste essencialmente em dois tipos de operação: perfuração e amostragem.
1.1.1. Perfuração acima do nível d’água
A perfuração do terreno é iniciada com trado tipo cavadeira, com 10 cm de diâmetro.
Repetidas operações vão aprofundando o furo e o material recolhido vai sendo classificado quanto a sua composição. O esforço requerido para penetração do trado dá uma primeira indicação de consistência ou compacidade do solo, mas uma melhor informação sobre este aspecto será obtida com a amostragem (relatada adiante) que costuma ser feita de metro em metro de perfuração, ou sempre que ocorre mudança de material. Atingida certa profundidade, introduz-se um tubo de revestimento, com duas e meia polegadas de diâmetro, que é cravado com o martelo que será também usado para a amostragem. Por dentro desse tubo, a penetração progride com o trado espiral.
1.1.2. Determinação do nível d’água
A perfuração com o trado é mantida até ser atingido o nível d’água, ou seja, até que se perceba o surgimento de água no interior da perfuração ou no tubo de revestimento.
Quando isto ocorre, registra-se a cota do nível d’água e interrompe-se a operação, aguardando-se para determinar se o nível se mantém na cota atingida ou se ele se eleva no tubo de revestimento. Se isto ocorrer, é indicação de que a água estava sob pressão.
Aguarda-se o nível d’água ficar em equilíbrio e registra-se a nova cota. A diferença entre esta e a cota em que foi encontrada a água indica a pressão a que está submetido o lençol. Níveis d’água sob pressão são bastante comuns, principalmente em camadas de areias recobertas por argilas que são muitos menos permeáveis. A informação referente à pressão do lençol é bastante importante, pois estas pressões interferem, por exemplo, na estabilidade de escavações