Assistente social
Após leitura dos textos apresentados e realizada a entrevista com o profissional de Assistência Social, constatamos que o profissional com relação às famílias e suas demandas enfrentam, no seu dia a dia, diversas situações tais como: Exclusão social, conflito familiar e falta de política pública. A família aparece como demanda para o serviço social quando ocorre algum problema ou conflito na função social, ou seja, quando a família por certo motivo não consegue cumprir o seu papel primordial de proteção não tendo, sobretudo, potencialidades para dar apoio emocional para a resolução de problemas e conflitos, podendo deixar de formar uma barreira defensiva contra agressões externas. Daí começa a atuação do assistente social que deve trazer uma transformação, orientando as famílias perante a sociedade a lutar pela participação social, emancipação, autonomia (ética, política, moral e cultural), desenvolvimento dos sujeitos sociais e principalmente pela ampliação dos direitos sociais e da cidadania, investindo assim nas potencialidades dos usuários, caminhando sempre na busca da liberdade política, econômica e cultural.
A ação que o assistente social desenvolve com as famílias tem se constituído numa fonte de preocupação para os profissionais que trabalham na área, tanto pela atualidade do tema como pela sua complexidade, pois, as famílias estão inseridas em diferentes configurações. Trazendo assim um desafio para o profissional de definir e qualificar quais as ações a serem desenvolvidas no âmbito familiar.
Ao discursarem sobre suas respectivas práticas, os assistentes sociais demonstram uma distância entre ação e a fala que muitas vezes se apresentam como contraditórias, sem que geralmente as contradições sejam percebidas. Esse tipo de análise demonstra a fragilidade do processo de intervenção. Esta realidade o grupo pode constatar com a entrevista feita a um profissional atuante da área, que nos