Assistente Social
VALDIRA MATIAS TOMAZ
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Trabalho sobre dependência química, apresentado à professora da disciplina de Política Social, do 4/ semestre do curso de Serviço Social, Elivete C. de Andrade.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Orientadora:
Tubarão, 2008
1.INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo conhecer os conceitos sobre drogas e dependência química como também quais as políticas publicas que são direcionadas para este campo.
2.Dependência Química
A dependência química é uma síndrome caracterizada pela perda do controle do uso de determinada substância psicoativa. É uma doença mental e física (obsessão + compulsão). Atua em todas as áreas (física, mental e espiritual) do indivíduo. A dependência química é uma doença crônica, progressiva, incurável e fatal. Progride mesmo quando o dependente químico não está usando drogas. Assim como um diabético, o dependente químico em recuperação consegue apenas estacionar a doença, nunca curá-la. Aqueles que não conseguem estacionar a doença morrem e matam em conseqüência dela (acidentes de carro, suicídios, assassinatos, HIV, hepatite, etc. Quem não morre tem outros destinos: prisões ou o hospício. A dependência química é uma das doenças psiquiátricas mais freqüentes da atualidade. No caso do cigarro, de 25% a 35% dos adultos dependem da nicotina. A prevalência da dependência de álcool no Brasil é de 17,1% entre os homens e de 5,7% entre as mulheres. As drogas acionam o sistema de recompensa do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo. Isso vale para todos os tipos de prazer (temperatura agradável, emoção gratificante, alimentação, sexo e desempenhar função importante para a preservação da espécie). Evolutivamente o homem criou essa área de recompensa e é nela que as drogas interferem. Por uma