Assistencia a saúde antes e depois da estratégia saúde da família na visão dos usuários
1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que, no passado a população brasileira não foi beneficiada com um bom desenvolvimento social, trazendo assim prejuízos incalculáveis para a saúde coletiva. Esse não desenvolvimento transformou-se numa acentuada despreocupação com as políticas nacionais de saúde, que, com o passar dos anos, dificultou o seu acesso e congestionou as filas de espera dos hospitais públicos, onde os doentes desejavam um atendimento de qualidade.
Embora o SUS ter sido definido pela constituição de 1988, somente foi regulamentado em 19 de Setembro de 1990 através da Lei 8.080. Tal lei define o modelo operacional do SUS, propondo a sua forma de organização e de funcionamento.
Segundo Brasil (1990), a saúde tem a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais como fatores condicionantes e determinantes.
Novos conceitos e perspectivas puderam reproduzir o perfil social e o conceito de Saúde Pública no Brasil após a criação do SUS. Este direito garantido diminuiu as desigualdades da assistência da Saúde à população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão e sendo proibida a cobrança de dinheiro.
De acordo com Costa; Carbone (2010), a saúde da família consiste em uma estratégia que o Ministério da Saúde do Brasil a partir da atenção básica, optou para reorientar o modelo assistencial do SUS. Espera-se que as unidades básicas prestem um atendimento de qualidade, evitando internações e melhorando a qualidade de vida da população, sendo capaz de resolver 85% dos problemas de saúde da comunidade.
Contudo, uma considerável parte da população não se conscientizou das recentes e benéficas nas políticas nacionais de saúde, o que impede o acompanhamento das diferentes patologias, sobretudo a continuidade do caráter preventivo das novas políticas