aspergilose
MORFOLOGIA
PATOGÊNESE E TRATAMENTO ESPECÍFICO
DIAGNÓSTICO
- Organismos ubíquos (solo, restos orgânicos, vestimentas, ar condicionado)
- Grande número de espécies de Aspergillus produz toxinas, chamadas aflatoxinas (induzem carcinomatose hepática).
- É um gênero considerado onipresente.
- Dão origem a conídios pequenos, lisos ou rugosos, veiculados pelo ar.
- A. fumigatus: colônia inicialmente de textura algodonosa e branca, e depois com cor cinza-esverdeada e textura mais veludosa. Reverso branco ou acastanhado. Microscopia: conidióforo liso, incolor, com vesícula hemiesférica e única série de fiálides muito densa; conídios globosos.
- A. niger: cultura, inicialmente, textura algodonosa, de coloração branca ou amarela, e depois, com tonalidade preta e textura arenosa de grânulos grandes. Microscopia: conidióforo de cor hialina a castanha, com paredes lisas e espessas; vesículas globosas e de cor semelhante ao conidióforo, com duas fileiras radiais de métulas e fiálides; conídios globosos, castranho-escuros, lisos ou equinulados.
- A. flavus: colônia de textura arenosa de grãos grandes e coloração amarelo-esverdeada. Reverso branco ou cinza, podendo ser castanho-escuro na presença de esclerócitos. Microscopia: conidióforo incolor, rugoso; vesícula hemisférica e com dimensões variadas; coroa birradiada, formada de métulas e fiálides; conídios globulosos, lisos ou rugosos
- Patógenos acidentais, causando doença só diante de fatores que facilitam a aspergilose: tabagismo, antecedentes de tuberculose, pneumopatia, fibrose, imunossupressão.
- A aspergilose é uma hialo-hifomicose oportunista.
1. Aspergilose cutânea: implantação difusa na pele por traumatismo cutâneo (como queimados) ou por disseminação hematogênica (como de um foco pulmonar). Lesões polimórficas (pápulas, abcessos, nódulos ou necroses). TRATAMENTO: Anfotericina B
2. Otomicose aspergilar: infecção secundária do conduto auditivo externo de pessoas com lesões eczematosas.