Aspectos sociais do Brasil colonial
A sociedade colonial estruturou-se com base nos engenhos de açúcar, e era marcada pelas grandes diferenças sociais. Esta sociedade dividia-se em dois grupos sociais opostos: senhores e escravos. Nesta época a sociedade se definia como uma civilização rural, escravista, estamental e patriarcal. Por ser uma sociedade patriotista, o senhor de engenhos tinha autoridade sobre a vida das pessoas. O poder social do senhor de engenho tinha como base o poder econômico. Por sua vez, o poder econômico do senhor de engenho era sustentado pela terra, pelos escravos e pela exportação de açúcar. Embora na colônia o senhor de engenho fosse todo poderoso, seu poder era pequeno se comparado ao da burguesia metropolitana, que ficava com quase todo o lucro gerado pela comercialização do açúcar, enquanto ao senhor de engenho, cabia apenas uma pequena parte.
Em minas gerais a exploração do ouro era a principal preocupação das pessoas. Essa exploração deu origem a uma sociedade urbana e heterogênea, da qual faziam parte os comerciantes, funcionários do rei, profissionais liberais e uma multidão de escravos. Em 1756, cerca de 50% da população que vivia em Minas Gerais eram escravos.
A ascensão social na sociedade mineradora era relativamente mais fácil do que no nordeste açucareiro, se explorando o ouro, um homem se tornasse rico, podia frequentar as altas rodas sociais.
Comparando a mineração com a empresa açucareira, verifica-se que o trabalho nas minas, além de menor quantidade de equipamentos, exigia menos mão de obra. Disso se conclui que os investimentos de capital na mineração eram menores que os necessários para o funcionamento de um engenho. Por isso, o acesso a condição de minerador foi mais fácil do que a de senhor de engenho.
A sociedade colonial estava divida em três grupos étnicos: O índio, o negro, e o branco.
A população indígena brasileira era superior a toda população existente em Portugal, calcula-se que havia 5 milhões