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De fato a inserção do capitalismo no Brasil vem conjunto a formação social americana devido apresentar geneticamente o colonial em comum, se difere na concretização capitalista, que rompe com o estatuto colonial a com a forma produtiva. Surge aí o Brasil sendo um caso a parte, com semelhanças a via prussiana, não podendo se limitar à situação prussiana, pois iria desconsiderar o fato concreto de se uma colônia, daí Chasin de via colonial.
A Via Prussiana Colonial o caso brasileiro, onde seu processo de concentração do capital, rumo ao desenvolvimento industrial que acontece através do campo. Foi um processo tardio, atraso econômico e democrático, recheado de obstáculos típico de uma colônia subordinada á metrópole. Nesse momento ocorria um surto expansionista em lavouras de várias regiões, exceto a decadência da mineração, a expansão fica por conta: do algodão, do açúcar, do arroz, além disso, o café começou a ser cultivado, todo esse processo resultou na inicial forma de acumulação de capital.
O aspecto “prussiano” aparece, assim no sentido de caracterização de um processo tardio de acumulação de capital, consagrando na análise leniniana com forma de desenvolvimento burguês, que se enquadra nas grandes tendências gerais de análise da entificação do capitalismo. Pensamos então que, para melhor conceituar o processo brasileiro, a noção de “via prussiano-colonial” é a que mais expressa sua geneticidade, porque respeita a legalidade histórica de sua condição colonial e, ao mesmo tempo, considera a configuração tardia (ou “hipertardia”, como quer Chasin) e agrária do processo de acumulação e posterior industrialização do Brasil. (MAZZEO. pag. 123). Tem a