Aspectos psicológicos da mulher no climatério
Considerando a concepção psicossomática das doenças, compreende-se o adoecer como um processo que tem em sua origem ou repercussões a presença de fatores emocionais.
Neste contexto, o estudo do paciente cardíaco tem mobilizado a atenção de vários profissionais da área da saúde e em especial do psicólogo inserido no contexto do hospital.
Confirma-se a importância da participação do psicólogo na interconsulta no trabalho do hospital geral, para uma compreensão mais abrangente do paciente e do seu quadro sintomatológico, fazendo parte de um modelo de cuidado de atenção integral ao doente dispondo de técnicas específicas que contribuem tanto para uma compreensão diferencial do adoecimento quanto para o fortalecimento dos aspectos envolvidos na sua recuperação.
Uma doença pode assumir significado completamente diferente, dependendo do momento que o paciente estiver vivendo. Muitas doenças se assemelham, com sintomas e características específicas que denotam o adoecimento, mas é importante perceber que o “estar doente” para a pessoa acometida, nunca é exatamente igual, desta forma, fazer uma compreensão da doença e de como esta invade a existência da pessoa é uma tarefa imprescindível para o enfrentamento.
Entre os fatores relevantes, deve se perceber que possíveis relações emocionais podem estar associadas à doença cardíaca e que, além das interações destes sistemas, deve-se reconhecer na história clínica, as três dimensões do espaço diagnóstico: o paciente, a doença e as circunstâncias.
O diagnóstico e a compreensão do quadro sintomatológico revela-se um trabalho complexo onde se procura incluir três dimensões: o paciente, a doença e as circunstâncias.
Numa avaliação diagnóstica das doenças cardíacas, o primeiro fator a ser considerado é o genético, que garante não só a trajetória de vida, como também a predisposição para as diferentes condições mórbidas.
Outros aspectos se fazem presentes e compreendem os fatores de