Aspectos histórico, valorização e mumanização do cuidado

Enfermagem: Aspectos históricos, valorização e humanização do cuidado.
O cuidado sempre esteve presente desde a origem das civilizações, mesmo sem os conhecimentos específicos, visando evitar a morte e perdas. Com as evoluções e revoluções na área da saúde, houve a profissionalização do cuidado, buscando respaldo para a sua prática através das ciências biológicas, sociais e humanas.
A evolução da Enfermagem e da prática de cuidar é fato, e ao lado de tantos aspectos positivos como reconhecimento do enfermeiro, como um profissional indispensável na equipe de saúde, surgem também aspectos negativos como o distanciamento no cuidado direto ao cliente, pelas obrigações administrativas.
No Brasil a Enfermagem de profissionalizou com a intervenção da sistematização do ensino da prática de cuidar em Enfermagem, antes desempenhada por pessoas inaptas tecnicamente. É necessário um cuidador com conhecimentos específicos, ou seja, com olhar voltado para o espiritual, emocional e subjetividades do cliente.
A Enfermagem começa a adquirir seu espaço, para deixar de ser vista como uma prática de sujeição. Porém vale destacar que historicamente ao se preocupar em se profissionalizar, os enfermeiros acabaram se dedicando mais ao conhecimento e a realização de técnicas, e se esqueceu do cuidado humano, muitas vezes nos deparamos com situações de descuido e desumanização.
No século XVI a Enfermagem era uma prática feminina, onde a enfermeira era a mulher que cuidada de doentes. No século XVIII a prática do cuidar não mais era específica da mulher, sendo a enfermagem tida como ofício voltada a atender um doente e tratar do mesmo. No século XIX a Enfermagem ganha novo sentido “a preparação daquele que cuida de doentes” e este fazer deveria ser sobre a supervisão médica, o que marcaria a Enfermagem como uma prática de submissão, perdendo assim o foco e sua autonomia para o cuidado.
A assistência prestada deve valorizar o ser humano e com gestos de solidariedade, carinho,