ASPECTOS DAS ESTRUTURAS MEDIEVAIS
ROMERO CLEMENTE VIEIRA1
Ao falarmos sobre Idade Média, não estamos nos referindo a um só povo e sim a vários, possivelmente situados no continente europeu, parte do continente asiático e o norte da África, e que seus fundamentos estão em torno do cristianismo de Roma e dos povos germânicos. Nela se deu o surgimento de várias técnicas, pesquisas, entre outros, que melhoraram a vida humana. É no período medieval que a Instituição Eclesiástica tem mais poder e por isso condiciona o cotidiano de todas as relações, a soberania da igreja interfere nas artes, na arquitetura, na politica, na cultura, nas guerras, na filosofia, além, claro, das questões religiosas.
Palavras Chaves: Eclesiástica, relações, cotidiano, politica.
As Estruturas Demográficas
A Idade Média estava no período em que os especialistas chamam de o antigo regime demográfico típico das sociedades agrárias, pré-industriais. Esse período dependia de fatores como estiagem, enchentes, colheitas, epidemias, etc., para um aumento populacional ou uma diminuição da população.
A primeira fase foi uma continuação da situação do Império Romano, desde séc. II com o aumento da desorganização do aparelho do Estado Romano, a importação de alimentos para as cidades ficava cada vez mais difícil e era essa importação que permitiam uma existência de uma grande população urbana.
As cidades começaram a ficar vazias e cada região passou a produzir suas necessidades, mais bastava uma fraca produção para aumentar o índice de mortalidade naquela região, devido às dificuldades para obter alimentos de outras regiões, isso enfraquecia os rendimentos e por sua vez enfraquecia sua população tornando-se um círculo vicioso acentuando a pobreza. Por outro, lado às invasões germânicas não alteravam significativamente a situação, o número calculado de germânicos que se fixaram no Império é de cerca de 5% da população romana, no entanto a diminuição da população teve muito a ver com