Aspectos da economia interna da américa espanhola colonial
A concepção de Colônia serve basicamente para servir à Metrópole. “As Colônias são estruturadas por aqueles que as governam para beneficiar a pátria-mãe e suas classes dirigentes (p. 219).” Sendo fontes de riqueza e materiais para abastecer as necessidades da Metrópole. A primeira meta foi saquear as riquezas dos povos conquistados. “[...] extrair dos conquistados riquezas ou capital (p. 119).” Inclusive o pagamento dos soldados era feita por intermédio de saques. Os centros do povoamento foram ocasionados pela existência de metais preciosos (p. 120). Na exploração foram usados os nativos e seus sistemas de produção. “[...] então a sua principal indústria era a exportação de escravos índios (p. 221).” Trabalhadores eram exportados para outras regiões da América, como escravos. Sendo o escravismo o primeiro sistema de trabalho, primeiro com índios depois negros. Havia um compartilhamento de mão-de-obra entre os colonizadores mais poderosos e os menos poderosos (p. 222). A Espanha distribuía as terras pelo sistema de encomiendas, mantendo as principais sobre dominação da coroa (p. 223). As leis faziam o Estado lucrar “Mediante uma sucessão de leis, o Estado apossou-se cada vez mais dos lucros das encomendas, coletando esses lucros por meio de uma série complicada de etapas (p. 223).” As doenças do velho mundo dizimaram os índios e causaram um efeito catastrófico sobre as encomiendas que eram repassadas pela coroa aos colonizadores (p. 224). A questão do trabalho ter sido coordenado em duas frentes. “No México Central, na América Central, no Peru e no Alto Peru, em Quito e em Nova Granada, o sistema decadente de encomienda, até então a principal fonte de mão-de-obra, foi de certa forma substituído por vários tipos de recrutamento forçado de trabalhadores, embora durante muitos anos as duas organizações