Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
E
SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Há vinte e cinco ou trinta anos atrás, o consumismo não era a preferencial forma de alavancar a economia do país. A produção, as grandes plantações, os grandes rebanhos, as grandes terras bem cuidadas e com pastos verdes, eram o que fazia uma pessoa rica. Hoje, a realidade é outra, e rico, hoje, é quem possui os melhores equipamentos tecnológicos, quem se veste e calça as melhores marcas de grife.
De todas as maneiras que destroem o meio ambiente, a que mais tem destruído é o capitalismo; pois se não fosse por esse sistema econômico, que nos leva ao ápice da ignorância humana, e nos torna robôs de um ciclo de repetitivos movimentos que só nos levam a comprar e consumir mais e mais, não colaboraríamos com tamanha destruição ecológica; é a globalização que, pensamos ajudar a população, que vem destruindo o futuro da gente.
O desmatamento das matas nativas e virgens, a destruição das florestas em prol da industrialização, vem nos levando à ruína, e não percebemos, isso vai acontecendo a longo prazo. Quem antes vivia da labuta diária do roçado, sai para o trabalho diário nas indústrias, que funcionam a base do desmatamento e destruição das madeiras, que acabam por se tornar apenas carvão, ou simplesmente uma fumaça tóxica, e volta para nós, nos trazendo sérios males como doenças respiratórias, é o que nos mostra os documentários A história das coisas e O vale. E a população que não consegue ingressar na indústria, vive a migrar, de uma cidade para outra, de um estado para outro, em busca de um novo lugar onde possa plantar e colher, pois, onde antes podia o fazer, já não tem mais sucesso nas suas lavouras.
A sociedade vive em uma bolha econômica onde o capitalismo é a mola que impulsiona e gera a sobrevivência. Trabalhamos para comprar. Vivemos em um círculo. Somos máquinas consumidoras, e quase nada do que consumimos tem duração. A mídia, a própria sociedade do meio em que estamos inseridos, a moda do