Asma
1. 1 DEFINIÇÃO DE ASMA
Ainda é um problema delicado estabelecer as fronteiras da asma brônquica, pois enquanto alguns associam a expressão a todas as síndromes clínicas que se caracterizam pela típica crise de falta de ar (dispneia) seja qual for a cadeia de origem responsável, outros a ligam a situações que resultam de reações excessivas, indesejáveis e às vezes fatais produzidas pelo sistema imune normal (mecanismos de hipersensibilidade). Ou seja, se opõem os que definem asma como um sintoma dos que preferem considerar o quadro como uma doença bem caracterizada do ponto de vista etiopatogenico embora admitam que a mesma síndrome possa ser causada por outros mecanismos. (SOARES, A. DUCLA E VILLAR, THOMÉ G., 1971)
1. 2 EPIDEMIOLOGIA DA ASMA
A asma é uma doença comum e com distribuição universal. Apesar de universal, a ocorrência de asma não é uniforme em todos os países. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que 250.000 morrem de asma por ano e 300 milhões de pessoas sofrem a doença.
O Brasil é o 8º país em prevalência de asma e cerca de 20% da população brasileira tem os sintomas da doença. Em termos mundiais, os custos com a asma superam aos da tuberculose e HIV/AIDS somados.
É importante ressaltar que a asma é considerada uma doença “velha”, entretanto os índices são elevados, isso se deve por diferentes motivos, os quais se pode citar que no Brasil a medicina não trabalha de forma maciça nas prevenções, e as campanhas de promoção à saúde por vezes se encontram distantes da realidade cultural e econômica da população.
Outro fator importante é a educação em saúde a qual o profissional em saúde deve explicar ao paciente – portador o que é a doença, visando à compreensão do mesmo, pois se analisa que muitos asmáticos não possuem conhecimento técnico e básico da asma, o que consequentemente refletirá em tratamentos inacabados, ocorrências de morte e índices altos de portadores.
É comum encontrar pacientes portadores de asma