Asfixiologia Forense
INTRODUÇÃO A MEDICINA LEGAL E PERÍCIA MÉDICA
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Asfixiologia Forense
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2015
ASFIXOLOGIA FORENSE
Conceito
Podemos definir asfixia como a supressão da respiração, ou o impedimento às trocas gasosas nos pulmões.
Segundo Hoffman: "Morte produzida por impedimento mecânico à penetração do ar atmosférico na árvore respiratória". Condições para a respiração normal
1 – Equilíbrio percentual gasoso adequado.
2 – Permeabilidade dos orifícios das vias aéreas.
3 – Permeabilidade das vias aéreas.
4 – Movimentos respiratórios.
5 – Hemodinâmica da circulação e bioquímica do sangue corretas.
As asfixias podem se fazer por interferência, em qualquer destas fases. Almeida Junior diz que, em medicina-legal, a asfixia tem de ser primitiva, quanto ao tempo, e violenta, quanto ao modo.
Em todo processo de asfixia distinguimos 4 fases:
Fase cerebral: Nesta fase aparecem perturbações sugestivas, vertigens, ofuscamento da visão, zumbidos, angústia, perda da consciência dentro de 30 segundos, pulso acelerado.
Fase de excitação cortical e medular: Nesta fase a vítima apresenta convulsões, eliminação de urina e de fezes, ejaculação, hiperminesia.
Fase cianosase: O coração torna-se lento, sobrevém hipertensão arterial. Esta fase dura de 1 a 2 minutos.
Fase de morte da respiração:Surge uma insuficiência ventricular direita.
Cessam os movimentos respiratórios. A duração desta fase vai de 1 a 2 minutos.
Fase cardíaca: Os batimentos cardíacos tornam-se irregulares e vão enfraquecendo cada vez mais. Por fim, o coração para, com os ventrículos em diástole. Sinais Gerais de Asfixia
Quando examinamos um corpo de asfixiado, encontramos sinais que estão presentes, qualquer que tenha sido a sua causa. Cabe observar que, embora estes sinais apareçam em todas as mortes por asfixia, são também encontrados em outras causas de morte, como nos envenenamentos, mortes pelo frio, etc.
No estudo