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O traumatismo torácico nos dias atuais assume grande importância devida, em parte, à sua incidência e, por outro lado, pelo aumento da gravidade e da mortalidade das lesões. Isto se deve pelo aumento do número, poder energético e variedade dos mecanismos lesivos, como por exemplo, a maior velocidade dos automóveis, a violência urbana, e dentro desta, o maior poder destrutivo dos armamentos, além de outros fatores. As lesões de tórax são a segunda principal causa de morte por trauma, correspondendo a 20 a 25% das fatalidades traumáticas. A maioria das lesões traumáticas do tórax é tratada apenas com suporte ventilatório, analgesia e drenagem de tórax. Somente 15 a 30% dos traumas torácicos penetrantes e menos de 10% dos traumas contusos requerem intervenção cirúrgica. O estudo do trauma de tórax tem por objetivo identificar e tratar lesões que representam risco imediato de vida, lesões potencialmente fatais e também outras lesões torácicas não fatais, porém frequentes. O foco principal da avaliação primária é detectar e combater ou simplesmente evitar a mais séria anormalidade que põe em risco a vida desses doentes, que é a hipóxia. A hipoxia é determinada pela obstrução mecânica das vias aéreas, pela hipovolemia (hemorragia), pela alteração na pressão intratorácica e pela alteração na relação ventilação-perfusão, podendo esses fatores atuar isoladamente ou em combinação. Os métodos diagnósticos e terapêuticos devem ser precoces e constar do conhecimento de qualquer médico, seja ele clínico ou cirurgião, pois, na maioria das vezes, para salvar a vida de um traumatizado torácico, não se necessita de grandes cirurgias, mas sim de um efetivo controle das vias aéreas, manutenção da ventilação, da volemia e da circulação.
2 CLASSIFICAÇÃO
2.1 QUANTO AO TIPO DA LESÃO
2.1.1 Aberto
São de grosso modo, os ferimentos. Os mais comuns são os causados por arma branca (FAB) e por arma de fogo (FAF).
2.1.2 Fechado
São as contusões. O tipo