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A Arte Contemporânea, alusão à arte produzida depois da 2ª Guerra Mundial, é caracterizada por apresentar uma ampla disposição para a experimentação, levando os artistas a realizarem uma verdadeira fusão de linguagens, materiais e tecnologias.
Os artistas contemporâneos, como em toda a história, mostram através de sua arte o pensamento de determinada época, a sociedade em que estão vivendo, as questões políticas, religiosas, econômicas e sociais que os envolvem. Distanciam-se do Modernismo e seus conceitos de negação ao que é antigo.
A Arte Contemporânea recebe inúmeras denominações, entre elas “Pós-Modernismo”. Todavia, esse termo é evitado por muitos autores contemporâneos. Segundo GARDNER (1996 p.87):
Muitos artistas e críticos dirão que este é um rótulo impreciso para formas diversas de expressão artística, uma crua aproximação daquilo que realmente está acontecendo. Mas, uma vez que precisamos usar palavras e ainda não apareceu ninguém com uma palavra melhor, Pós-Modernismo [é usado] para denotar a arte que sucede o Modernismo e que geralmente o ataca.
Requisitando uma nova forma de representação dos problemas atuais, a Arte Contemporânea é norteada, principalmente, por questões que afetam a todos diretamente, seja na rua, nos conceitos, nas relações pessoais, na mídia e na própria arte. Traz à tona um momento de integração das linguagens artísticas, combinando instalações, performances, imagens, textos e tecnologias.
Essa integração, em uma só obra, é fruto das relações sociais que, cada vez mais interligadas pelo fenômeno da globalização, promovem uma expansão de conceitos determinantes em diferentes culturas. O que resulta numa miscelânea de gostos e