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A globalização funciona na prática como a abolição das fronteiras nacionais para assuntos econômicos: num primeiro momento em função do estabelecimento de grandes blocos como MCE, Nafta, MERCOSUL, etc, e num segundo momento para privilegiar a qualidade e produtividade em vez considerações patrióticas. Fica com a fábrica quem fizer melhor e mais barato, e não porque é conterrâneo.
Com isso, ganha, em última análise, o consumidor, que pode comprar produtos cada vez melhores a preços cada vez menores, sem sequer ter idéia de onde é feito o produto que consome.
Evidentemente que muitos segmentos da indústria nacional, - e isso aconteceu em todos os países, - vão sofrer intensamente os efeitos da concorrência internacional e fechar as portas. Isso está ocorrendo por exemplo na indústria têxtil e na de calçados.
No entanto, em ambos os segmentos, empresários que se prepararam para a guerra, colocaram suas empresas na linha de frente usando tecnologia e recursos moderníssimos e enfrentando de igual para igual os melhores de todo o mundo, como é o caso da indústria aeronáutica e calçadista .
O que não é justo é o consumidor pagar mais caro para financiar a incompetência de quem, durante todos os anos em que nossas fronteiras estiveram fechadas, não reinvestiu para melhorar a qualidade, a produtividade, a garantia, o atendimento ao cliente, o design, etc.
O desemprego, que está aparecendo como um grave problema em todo o planeta, é na verdade é uma mudança no conceito de emprego, na relação de trabalho, com a mesma intensidade e importância que teve a evolução da sociedade agrária da Idade Média, da subordinação do servo ao senhor, para a sociedade industrial dos séculos 18 e 19 quando surge o capitalismo.
O desocupação não é conseqüência da globalização, e nem esta daquela. Claro que interagem, mas são rios diferentes correndo para o mesmo mar, que será a construção de um novo modelo de sociedade neste