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Quando as necessidades mínimas de iodo não são fornecidas, no dia-a-dia, emdeterminado segmento populacional, uma série de anormalidades funcionais e,possivelmente, atraso de desenvolvimento podem ocorrer na criança e noadolescente.Entre as mais comuns estão a alteração funcional da tiróide (com queda de T4sérico e elevação do TSH), o surgimento de aumento inicialmente difuso daglândula tiróide (e mais tarde bócio nodular) Este bócio tende a progredir,aumentando de tamanho, no decorrer de anos de carência de iodo.Este fenômeno, denominado bócio endêmico, é o que mais chama a atenção tantode leigos como de médicos, por ser facilmente visível e notado à distância.De longa data sabe-se que o bócio é uma das alterações devidas a carência iódica,mas, atualmente, considera-se que é fenômeno de menor conseqüência médicapara o indivíduo.Quando a gestante ingere uma dieta pobre em iodo, o feto tem seudesenvolvimento comprometido a partir da 12ª semana após a concepção. Ocrescimento do cérebro e do sistema nervoso serão abalados, pois a deficiênciadeste micronutriente gera quantidades insuficientes dos hormônios tireoidianos,ocasionando o cretinismo.A OMS estima que 43 milhões de pessoas em todo o mundo estejam sofrendo deproblemas cerebrais evitáveis. Existem aproximadamente 11 milhões de pessoasportadoras de cretinismo. O recém–nascido que apresente este problema tem umaaparência normal, mas algumas semanas mais tarde apresenta movimentos lentos,crescimento físico e mental muito retardado. Esta doença é detectada nos primeirosdias de vida através do teste do pezinho e é administrado iodo à criança, evitandouma deficiência durante toda a vida. Cerca de 760 milhões de pessoas têm bócio,outra doença causada pela deficiência de iodo.A glândula tireóide precisa de iodo para:- Garantir o desenvolvimento físico e mental normais;- Evitar a ocorrência de