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O curta Imminente Luna é dirigido por Maurício Lanzara e tem a autoria de Marcus Vinicius de Arruda Camargo, que é autor, produtor e diretor, formado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes ECA-USP e tem um trabalho voltado para o teatro, cinema e televisão. Na televisão escreveu para o programa infanto-juvenil bambalalão da TV Cultura na década de 80 e já recebeu prêmios como o Prêmio Lei de Incentivo a Cultura, Troféu TV Cultura, e Melhor Curta-Metragem Nacional na 24ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo com o curta Imminente Luna, que é passível de diversas abordagens pela leveza de produção.
O curta apresenta um bom roteiro e já demonstra no diálogo inicial o poder que a palavra tem. O filme conta a história de dois idosos, Matias, representado por Raul Cortez e Ernesto, representado por Emílio Di Biasi, mostrando como superar a luta contra a solidão utilizando para isso o otimismo e as palavras.
Com o poder de sua palavra Matias, no decorrer da história consegue mudar o humor e perspectiva de vida de seu companheiro de quarto em um asilo, fazendo com que ele sonhe e veja um mundo mais otimista através dos seus olhos, pois em momento algum ele consegue ver com seus próprios olhos o que o amigo narra.
No decorrer do filme, percebemos que Matias dita o sentido do seu mundo, criando histórias e situações que ganham um tom de realidade quando Ernesto começa a acreditar. Ele sabe que não poderá sair do quarto, mas cria seu próprio mundo para fugir dali e dessa forma contagia seu companheiro que começa a ver com outros olhos a tristeza e a solidão do local.
Para o filósofo Georg Hegel a liberdade é a única verdade do espírito, e Matias, apesar de saber que o fim de seus dias será naquele local, não se sente assim, ele cria sua liberdade e leva junto consigo o amigo Ernesto.
O curta tem como tema principal a solidão, e o