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A colonização brasileira foi baseada no princípio da exploração, para isso sua principal força de trabalho teve por base os escravos. Com o passar dos anos, muitas leis foram criadas com a finalidade de tentar 'libertar lentamente' os trabalhadores forçados, como a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários, porém sem obter o resultado necessário. Em 13 de maio de 1888 foi sancionada a Lei Áurea, assinada por Princesa Isabel, depois de diversas tentativas empenhadas pelos integrantes da Campanha Abolicionista, desde 1870. O projeto da Lei Áurea foi apresentado pela primeira vez uma semana antes de ser aprovado pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva. Passou pela Câmara e foi rapidamente avançado pelo Senado, para sanção da princesa regente. Foi uma medida estratégica, porque os deputados e alguns senadores queriam que o projeto de lei fosse aprovado de qualquer maneira enquanto o rei D, Pedro II viajava para o exterior. O Brasil foi o último país do continente americano a abolir a escravidão, e, um ano após a instauração da Lei Áurea, o nobre ato da Princesa acabou a derrubando governo e sendo proclamada a República. A Lei que no papel simbolizou a vitória de uma árdua batalha, na prática ainda os manteve prestando serviços para garantir sua alimentação e moradia, a conquista acabou pecando na parte de integrar os negros na sociedade para que criassem outra maneira de garantir seu sustento. Ainda hoje vemos resquícios deste tipo de mão-de-obra em nosso país, mascarada em regiões onde a população é paupérrima e se sujeita a condições de trabalho desumanas por salários absurdos, sendo esta provavelmente a sua única alternativa para sobreviver.