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A Economia Brasileira contemporânea
A Economia é uma ciência social e como tal tem a preocupação quanto aos reflexos das políticas econômicas sobre a sociedade em geral e sobre as classes sociais mais desprovidas da população em particular. A Política Econômica de qualquer país é dividida em Política Fiscal, Política Monetária e Política Cambial. Por definição, a Economia estuda o processo de formação da riqueza, além do problema da escassez, associado às necessidades humanas, que são ilimitadas. O livre jogo da oferta e da demanda não tem a preocupação de arrefecer os impactos de suas consequências em relação à população em geral, uma vez que, também por definição, para todo tipo de mercado sempre haverá uma respectiva demanda.
É obrigação de o Estado proteger as classes sociais mais desamparadas, através da aplicação de políticas econômicas que suavizem as contradições do modo de produção capitalista.
O presente trabalho tem como escopo apresentar a evolução recente da economia brasileira, enquanto resultado das políticas econômicas executadas pelo governo em nível federal, compreendidas entre 1996 e 2010. A justificativa para a escolha do período prende-se à grande disponibilidade de informações, além de ser um período diferencial na história econômica do Brasil, em vista dos resultados alcançados.
Partir-se-á de um enfoque atualizado do cenário econômico brasileiro para posteriormente discorrer sobre as projeções para a economia brasileira nos anos vindouros.
A estabilização econômica brasileira, iniciada no governo Itamar Franco e perseguida insistentemente nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, significou uma redução inflacionária jamais vista antes. Essa redução favoreceu a melhoria do padrão de vida da sociedade brasileira até os dias de hoje.
Conforme informação do IPEA o índice de GINI (que mede a desigualdade de renda da população – quanto mais próximo de zero melhor) teve queda significativa no período, caiu de