Ascensão das marcas-próprias
Walter Olter Melo Neto
Antônio Santiago
Valquíria Rodrigues
4º período , adm.105, matutino.
Analise Crítica de Marketing:
A ascensão das marcas próprias
O texto elenca a evolução das marcas próprias, em suma, dos modelos britânico e francês. De autoria de John Fernie, diretor do Instituto de Estudos de varejo e Francis R.A. Pierrel, consultor de empresas na França.
As marcas próprias surgiram no intuito de aumentar margens de lucros, liderança de mercado, incremento das vendas e sobretudo diminuir o poder de barganha das marcas de fabricante. No Reino Unido e na França as marcas próprias foram pioneiras, influenciadas devido ao crescimento do movimento cooperativista, entretanto com a expansão destas nota-se rumos diametralmente opostos em ambos os países.
No Reino Unido, grandes varejistas como a Marks & Spencer e a Sainsbury´s entre outros iniciam suas marcas próprias já na segunda geração enquanto na França o Carrefour introduziu os chamados produits libres, que eram artigos genéricos que fizeram moda nos anos 70 e 80.
Entretanto, os produtos genéricos não fizeram tanto sucesso no Reino Unido devido a estes consumidores serem mais exigentes em relação aos franceses, que como o texto elenca, são muito sucessíveis a preço, como prova o sucesso das lojas de desconto.
O sucesso das marcas próprias no Reino Unido vem acompanhado das evoluções históricas das marcas das empresas individuais, e depois seguidos pela concorrência resultando numa participação de 37,1 % das vendas ao passo que na França as marcas próprias se posicionaram apenas como alternativa “barata” às marcas líderes de fabricantes e sofreram na competição de lojas de desconto.
Enquanto no Reino Unido as marcas próprias já brigam em pé de igualdade com as marcas de fabricante oferecendo produtos de qualidade similar e ou superior ousando a lançar produtos que visam quebrar a hegemonia de produtos consagrados pelo mercado, na França é difícil romper