ASA e a juventude
Com o ASA (Assistência Social ao Adolescente), podemos perceber vários pontos do texto “Juventude e adolescência no Brasil: referências conceituais”, de Abramo e León exemplificados. Além disso, percebemos um exemplo de socialização secundária, com base na definição feita por Berger e Luckmann no livro “A Construção social da Realidade”. Exporei abaixo as relações da assistência com os textos.
O ASA fica localizado no distrito do Ipiranga ou, mais especificamente, no subdistrito Moinho Velho. Foi fundado em 1980, por iniciativa da Associação Comercial de São Paulo-Distrital Ipiranga e do Rotary Club de São Paulo Ipiranga e chamava-se CAAP Ipiranga (Centro de Apoio ao Aprendizado Profissional). A assistência tem como objetivo promover a sócioeducação a fim de proteger o desenvolvimento de jovens em condições de vulnerabilidade social. Com essa meta podemos relacionar o modo como eles vêem a juventude com duas das quatro abordagens de Diana Krauskopf, mostradas pelo texto de Abramo e Léon. Demonstra que tratam a juventude como etapa problemática, na qual tentam, com caráter preventivo, salvar os adolescentes de futuros problemas que provavelmente viriam a ter. Além disso, também tratam a juventude como período preparatório ao tentar educar o adolescente para, desse modo, melhorar não só seu presente, como também seu futuro.
Desde 2001, trabalham em um programa de aprendizagem profissional, baseado na Lei da Aprendizagem, para jovens de 14 a 18 anos. Além de esse programa reforçar a ideia de que abordam a juventude como uma época de transição, ao usar a educação como política, também acabam por participar da socialização secundária do adolescente. Isso porque, durante o programa são ensinadas diversas matérias para especializar o aluno em uma área de aprendizagem. Assim, ele adquire a técnica para executar um tipo de trabalho, adquirindo funções específicas da área em que pretende trabalhar.
Esse programa de aprendizagem é composto por duas