As vanguardas europeias e suas condições modernistas
Vanguardas culturais européias.
Condição histórica.
No início do século XX a Europa se encontrava em meio a uma turbulência científica e política. Vários conflitos entre países vizinhos se intensificaram, de forma a desencadear uma guerra. Ao lado disso, as pessoas construíram um novo olhar sobre a vida, devido às transformações tecnológicas que causavam espantos.
Um grande abalo para a sociedade da época foram às descobertas do médico neurologista e pai da psicanálise, Sigmund Freud. Ele identificou através dos estudos sobre a histeria o inconsciente, rompendo com a crença de que a identidade e ações humanas eram influenciadas pela razão. Estava fundada certa instabilidade cultural, as noções antigas não se sustentavam mais devido a essas novas descobertas, de modo que as artes acompanharam essas modificações e introduziram uma nova estética na Europa, através dos movimentos de vanguarda*.
Movimentos:
- Cubismo: os artistas desejavam permitir diversos pontos de vista nas obras de arte, através de formas não acabadas os vários planos são sobrepostos. Após as exposições de Picasso e Braque, Guillaume Apollinaire lança um manifesto da literatura cubista, ele defende a associação entre ilogismos junto a uma simultaneidade de palavras.
- Futurismo: em 1909 surge o futurismo, através da publicação de um manifesto por Filippo Marinetti. Ele propõe uma nova forma de arte e ação, o movimento pretendia ser antitradicional, inovador, renovador, otimista, heróico, dinâmico e que se ergue sobre o saudosismo. Filippo pregou em diversos textos a destruição do passado e um culto à velocidade e as novas tecnologias.
- Expressionismo: surge em 1910 à vanguarda expressionista, em contraposição a valorização dos sentidos no impressionismo. Os expressionistas lançavam mão da perda de controle durante a produção de uma obra, pois a realidade deveria ser transformada em expressão e não em explicação distintas (física, psíquica, etc.).
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