As três escolinhas
Departamento de Letras e Artes
Português VI
Girlene Portela
Matheus Rios
As três escolinhas
Era uma vez um prefeito de uma pequena cidade no interior da Bahia chamada Mauá. Esta cidade tinha acabado de se emancipar e, consequentemente, Éneas era seu primeiro prefeito, e por isso tinha a grande responsabilidade de usar de melhor forma possível as verbas que eram enviadas para “erguer” a recém-emancipada cidade. Além disso, os moradores estavam super entusiasmados com a emancipação, pois havia comentários por todos os lados que a mais nova cidade baiana ganharia muitas melhorias. E Éneas não queria decepciona-los.
Certo dia, Éneas recebeu uma carta com muito dinheiro dentro, e uma única frase: “Faça com ele o que você acha necessário para que Mauá tenha um bom desenvolvimento.” O prefeito pensou, pensou, pensou, e lembrou-se que seu Vô sempre lhe dizia que os pilares de uma boa cidade são suas escolas. Éneas sabia que uma escola para ter bons resultados precisaria ter boa infraestrutura, bons educadores, e bons alunos. Então, Éneas decidiu que iria construir três escolas com o dinheiro recebido na carta. E ainda, que em cada escola ele priorizaria um desses fatores para investir.
Passado alguns anos as três escolas foram construídas. A primeira escola, chamada Castelo Encantado, era um prédio muito grande, com muitos laboratórios, uma biblioteca com muitos exemplares de livros sobre diversas áreas do conhecimento, uma quadra poliesportiva, enfim, um espaço muito agradável para estudar e ficar, o problema era que os alunos matriculados nessa escola não eram muito interessados e os professores descompromissados. A segunda escola, chamada Donos do Saber, tinha excelentes professores, que sabiam muito sobre muitas coisas, tinham uma didática invejável, mas a escola não tinha bons alunos, nem uma infraestrutura agradável, faltava água nos banheiros, quando chovia notava- se