As TICs e as Teorias de Aprendizagem
Está em curso, através do IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública), mais uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil, apesar de a última não estar distante e nos trazer dados reveladores sobre a disseminação das tecnologias de comunicação entre as pessoas, especialmente entre os jovens. Os entrevistadores têm se demorado longamente nas escolas sorteadas perguntando aos jovens do Ensino Médio, cuja faixa etária varia entre 13 e 18 anos, de que tipo de equipamento eles dispõem em casa (desktop, notebook, tablet), o quanto eles acessaram a internet no último mês, quais redes sociais frequentam e que ações realizaram nelas. Estão também sendo questionados os professores de Português e Matemática, coordenadores e gestores das instituições de ensino públicas e privadas sobre a utilização das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) em sala de aula e que efeito elas produzem no processo de ensino e aprendizagem; assim é oportuno tecer alguns comentários acerca das TIC.
Não foi o advento do computador pessoal, dos notebooks, ultrabooks, tablets ou smartphones que propiciaram as TIC, o caminho percorrido foi longo até o estágio atual nesta segunda década do século XXI. Inicialmente – leia-se o despertar do século passado – qualquer máquina eletromecânica ou eletrônica era considerada uma incrível tecnologia.Em seguida, já na década de 50, são utilizados aparelhos eletromecânicos que se baseavam na teoria do estímulo-resposta para atuarem como coadjuvantes do processo. Nos anos sessenta temos a chamada tecnologia de instrução, em que importavam os aparelhos de som e mesmo a televisão para colaborarem com a aprendizagem das crianças e jovens, por isso chegou-se aos anos setenta com as escolas alardeando possuírem sala de áudio visual. Nos anos oitenta, finalmente o computador chegou para se tornar gradativamente ferramenta indispensável não só ao ensinar e ao aprender, como também à vida cotidiana, tendo