AS TEORIAS EXISTENCIALISTAS
Desde que Platão considerou que a arte poderia ser apenas uma “cópia” não fiel da realidade, e sempre feita com uma definição própria, fugindo assim da busca e encontro do que era para si a verdade, surgiram sempre teorias e fatos, que de alguma maneira, corroboraram com o desenvolvimento e mudanças dessas afirmações, nem por um lado e nem por outro, nenhuma das teorias seguintes conseguiram o devido objetivo, e assim até hoje, podemos afirmar que não há uma definição clara a absoluta de o que é arte e de todas as perguntas que a rodeiam, enquanto essência.
Podemos citar então, como base de várias teorias, as teorias essencialistas, que por muitos foram defendidas, que consiste em que toda obra de arte em si, possui um ponto em comum com outras obras de arte. Tendo todas as obras de arte uma base em comum, como então poder distingui-las e concebê-las como tal? É neste ponto que podemos definir as teorias essencialistas e suas vertentes.
Defendida por muitos, a arte da imitação, que embora entendida e utilizada de diversas maneiras, tem como base a não obrigatoriedade de ser produzida pelo homem, e sim a ideia de arte como apenas imitação de algo natural. Para exemplificar estas ideias podemos fazer um paralelo entre a teoria da imitação por Platão e Aristóteles, Platão por um lado afirmava que a arte da imitação em si, não tinha sua originalidade porque era a cópia de algo real e natural, e em sua busca pela verdade, sempre considerava tudo o que não fosse natural, uma mentira, sendo assim muito longe dos seus ideais sobre a verdade, já que sempre a imitação nunca era a cópia real e idêntica ao natural.
Tal ponto entendido por Aristóteles de outra maneira, que julgava a arte de imitação como algo que pudesse “abrir horizontes” das pessoas, pois ao imitar algo o homem em si, se refletia e através disso poderia lapidar seus instintos e fazer com isso, um alicerce para a evolução enquanto humano.
Num mundo até hoje evolutivo e sem