As Teorias antropológicas da cultura
A Antropologia é a ciência que tem como objeto o estudo sobre o homem e a humanidade abrangendo todas as suas dimensões. A divisão da Antropologia distingue a Antropologia Cultural da Antropologia Biológica.
A Antropologia Cultural tem por objetivo o estudo do homem e das sociedades humanas na sua vertente cultural. A representação, pela palavra ou pela imagem, é uma das suas questões centrais.
A Antropologia Biológica estuda os mecanismos de evolução biológica, herança genética, adaptabilidade e variabilidade humana, primatologia e o registo fóssil da evolução humana.
Cada uma destas, em sua construção, abrigou diversas correntes de pensamentos.
Dentre as teorias culturais com fundamental importância para que a Antropologia fosse reconhecida como ciência, temos: O Evolucionismo: acredita-se que as sociedades têm início num estado primitivo e gradualmente tornam-se mais civilizadas com o passar do tempo.
O Difusionismo: sustenta que uma determinada inovação foi iniciada numa cultura específica, para só então ser difundida de várias maneiras a partir desse ponto inicial.
O Funcionalismo: os estudiosos defendiam que as necessidades biológicas determinavam as necessidades culturais do homem, deixando também de lado a “superioridade” dos valores europeus, não tendo preconceito com os outros povos e suas culturas.
Comparativamente ao evolucionismo, o funcionalismo permitiu a adoção de uma postura diferente daquela de superioridade entre o estudioso e a cultura estudada, que consiste no Relativismo que permite ao observador ter uma visão objetiva das culturas, cujos padrões e valores são tidos como próprios e convenientes aos seus integrantes.
O Estruturalismo: adotou posições próprias de natureza predominantemente subjetivas. O grande nome dessa orientação teórica foi Lévi-Strauss, que estudou os povos indígenas do Brasil. Ele propôs que o “pensamento selvagem” poderia ser encontrado em cada um de nós, seja qual for sua