As supostas origens do livro Gênesis

As supostas origens do livro Gênesis

1. Epopeia de Gilgamesh:
O homem foi criado para amar a Deus, glorificar o seu nome. Já Enkidu, foi criado para enfrentar o Rei Gilgamesh, porém seu modo de criação se assemelha ao modo de criação do homem.
“E formou o senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinhas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” (Genesis 2:7)
“A deusa mergulhou as mãos na água e tomou um pedaço de barro; ela o deixou cair na selva, e assim foi criado o nobre Enkidu.” (SANDARS, 1992, p. 94).
O homem assim como Enkidu, foi criado longe de toda forma de malícia, com a natureza e animais selvagens. Ao saber da existência de Enkidu, o rei Gilgamesh, ordena uma prostituta a seduzi-lo e leva-lo ao “conhecimento” do homem e à perca de sua inocência. Fato que pode ser comparado ao pecado original através do fruto proibido, em que Eva levou Adão a pecar contra Deus e passaram a ter vergonha de seu criador.
2. Epopeia de Atrahasis:
Conta uma sequência de problemas e de soluções relativas à intenção dos deuses inferiores, os Igigi, de evitar o trabalho que lhes havia sido imposto pelos deuses superiores, os Anunnake. Revoltados com o excesso de trabalho, os Igigi resolveram criar novos seres que fizessem o seu trabalho: mais débeis mas suficientemente eficazes, os homens reestabeleceriam a antiga produtividade dos Igigi, sem todavia renovar o perigo de uma revolta. Assim, os homens são criados a partir da enxada e do sangue do deus Wê, um deus que não nos é conhecido por outras fontes e que é sacrificado para que o novo ser participe do divino.
“Mas há [um remédio para isso (?)]:
Já que Bêlet-ilî, a Matriz, está aqui,
Que ela fabrique um prot[ótipo-de-homem]:
É ele que leva[rá] o jugo [dos deuses (?] _
Que levará o jugo dos Igigi (?):
É o Homem que será encarregado de seu trabalho!…”
(versos 7-12 de um pedaço do British Museum, contemporâneio da tabuleta de Kasap-Aya) “O Senhor Deus colocou o homem no