As relações capitalistas para Marx e Weber
O pensamento de Marx influenciou grande gama de pensadores, bem como o modo de se observar as relações sociais após o século XIX. Baseando-se nas suas teorias, Weber busca realizar a problemática acerca do que seriam as bases e estruturas do sistema capitalista, bem como se deu o desenvolvimento do mesmo; visando o espírito do capitalismo através da ética protestante.
O capitalismo para Marx e Weber
Para weber, o capitalismo existe onde se possa observar a satisfação das necessidades de determinado grupo, visando um caráter lucrativo e por meio de empresas. Como uma condição para a existência do capitalismo, seria necessária a contabilidade racional do capital como diretriz para as empresas lucrativas que se ocupam das necessidades cotidianas. Portanto, tais empresas deveriam se apropriar de todos os meios necessários para a produção, visando a liberdade do mercado, com referencia a uma irracional limitação do comercio, não havendo, portanto, um mercado livre de trabalho nem de produtos. Weber trabalha ainda com a ideia de que a exploração econômica capitalista deveria progredir à medida que a justiça e a administração seguissem determinada ética. Existindo mão de obra que se ofereça com liberdade, no aspecto formal, mas estimulados pelas necessidades, os custos dos produtos poderiam ser em um primeiro momento, de antemão.
Tais teorias de tinham por base a influência direta da ética e dos ideais puritanos no desenvolvimento do capitalismo. Uma vez que certos tipos do protestantismo, sobretudo o calvinismo favoreciam o comportamento econômico racional. O calvinismo trouxe a ideia de que as habilidades humanas (música, comercio, etc.) deveriam ser observadas como dádivas divinas e por isso incentivadas. Este resultado não era o fim daquelas ideias religiosas, mas sim um subproduto. A lógica proveniente das novas doutrinas teológicas e das deduções acerca, seja direta ou indiretamente, encorajaram o planejamento e a abnegação ascética em prol do ganho