As relações capitalistas de produção de trabalho alienado
“As relações capitalistas de produção e o trabalho alienado”
Durante o processo de evolução humana, o homem adequou-se ao ambiente em que estava inserido e vendo a necessidade de sobrevivência e suprimento de suas próprias necessidades, este se relacionou com a natureza objetivando uma melhor condição de vida, melhorando a vivencia e desenvolvimento social. O homem, desde os primórdios da humanidade, busca incessantemente meios e estratégias para vencer os desafios da sua sobrevivência. Muitas foram as relações econômicas existentes entre as sociedades, desde o comunismo primitivo até o sistema de produção vigente, no século XXI, o capitalista, no entanto as relações sociais e econômicas no capitalismo tornou-se mais intrínseca. Para Karl Marx, o trabalho é toda transformação intencional do homem sobre a natureza, e, este caracteriza a diferença do homem em relação à natureza, uma vez que nele está contida a potencialidade da totalidade da vida humana. Por isso, é possível se falar que o trabalho na visão marxista é uma atividade de essência humana, pois este constrói a identidade do ser, além de dignifica-lo mediante suas ações, pois o trabalho dignifica o ser humano. O ser se apropria da natureza para atender e suprir suas necessidades básicas, logo o trabalho é essencial à sobrevivência da raça. No sistema capitalista, o trabalho é a substância geradora de valor e a sua exploração possibilita o acúmulo de riqueza. Nele o trabalho deixa, em sua totalidade, de ser construtor da dignidade humana e passa a expressão da total negação do homem e forma histórica assumida no processo de existência humana, pois o homem neste sistema é explorado, além de se tornar alienado ao processo de produção. Vale ressaltar que no capitalismo o trabalho passa a ser uma mercadoria do sistema, a força de