As Ra Zes Marxistas Da Escola De Frankfurt

As raízes marxistas da Escola de Frankfurt – Ricardo Musse
Abertura de um curso sobre a Escola de Frankfurt em uma Faculdade de Direito.
A Escola de Frankfurt remete a um conceito de escola, pelo menos no que tange aos anos 30, pois muitos elementos definidores de uma escola estavam presentes naquele momento, segundo Rolf Wiggershaus. Havia um programa que foi enunciado em três textos fundamentais: discurso pronunciado por Max Horkheimer quando assumiu a direção do Instituto de Pesquisas de Ciências Sociais (1931), o ensaio “Teoria tradicional e teoria crítica” e o artigo de Herbert Marcuse, “Filosofia e teoria crítica”.
Estes textos podem ser agrupados como uma espécie de programa da Escola, assentado em duas premissas. Enquanto programa acadêmico, ficou conhecido como “materialismo interdisciplinar”. O foco, claramente, é a interdisciplinaridade. Horkheimer reuniu, no Instituto de Pesquisas Sociais, especialistas das mais diversas áreas.
A concepção econômica da Escola de Frankfurt foi desenvolvida por Friedrich Pollock, que cuidava das questões administrativas, burocráticas e do setor das finanças.
Afinal, o que todos esses estudiosos das mais diversas áreas pretendiam? Para esclarecer, é preciso analisar o próprio momento histórico de fundação da Escola. O Instituto foi fundado no início dos anos 20. Logo após a 1ºGM e sob o influxo da Revolução Russa houve uma vaga revolucionária que percorreu toda a Europa. Além disso, com a derrota da Alemanha na primeira guerra, caiu o regime monárquico e em contraposição a isso, ascendeu ao poder a social-democracia alemã (República de Weimar).
O Instituto foi fundado no início dos anos 20. Logo após a 1ºGM e sob o influxo da Revolução Russa houve uma vaga revolucionária que percorreu toda a Europa. Além disso, com a derrota da Alemanha na primeira guerra, caiu o regime monárquico e em contraposição a isso, ascendeu ao poder a social-democracia alemã (República de Weimar). Embora o nome seja o mesmo (SPD) era bem