As mulheres podem mais
Somos julgadas quando decidimos não depilar as axilas.
Somos julgadas quando decidimos ser programadoras ou pilotas de avião.
Somos julgadas quando queremos ser chamadas de presidenta, e não presidente.
Ser mulher, desde sempre, é andar na rua não nos importando que levem nossa carteira, e sim que nos estuprem.
Ser mulher é foda.”
(Claudia Regina)
AS MULHERES PODEM SER MAIS.
Desde o início dos tempos a sociedade define o papel a ser desempenhado por homens e mulheres em todas as épocas. Aos homens cabe o papel de provedor e protetor da família, o que decide e lidera. À mulher é destinado o papel de cuidadora da família. Ela é o membro da família que tem o dever, a obrigação de cuidar dos afazeres domésticos, dos filhos e do marido. Esse “mundo” destinado às mulheres é um mundo de trabalho e exploração sem fim, onde elas praticamente se anulam em prol daqueles que ela foi criada e educada para colocar em primeiro lugar, colocando de lado, em benefício da família, suas vontades e necessidades. Afinal foi assim que ela aprendeu. Que a família vem sempre em primeiro lugar.
Por quê? Será que nós mulheres não temos a capacidade de ser mais? De sermos tão boas ou melhor que os homens?
A família é tida como uma instituição onde as funções dos seus membros foram historicamente definidas como masculinas e femininas. Desde que nascemos somos rotulados e ensinados, induzidos a agir conforme nosso sexo. Aprendemos que existe coisas de meninos e coisas de meninas. Já desde muito pequenas as crianças tem seu papel pré-definido na sociedade com comportamentos e brincadeiras consideradas certas e erradas para cada gênero. Ou seja, meninos e meninas desenvolvem personalidades, comportamentos e preferências de acordo com padrões e normas pré-estabelecidos pela sociedade.
Para que ocorra uma mudança efetiva desses conceitos é preciso antes de tudo