As morais brasileiras
AS MORAIS BRASILEIRAS
Ciências Contábeis
Ética Profissional e Cidadania
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho é baseado no livro “Ética Empresarial” de Robert Henry Srour (2000) capítulo 5 “As morais brasileiras”, onde ele aponta as raízes históricas que levaram o Brasil a cultivar as duas morais que são: a moral da integridade e a moral do oportunismo.
2. AS MORAIS BRASILEIRAS
3.1 A hibridez no caso brasileiro
Atualmente com o forte avanço na era digital há muitas empresas inovando sua forma, aderindo a padrões culturais de todos os países para atingir o máximo de público possível. Robert Henry Srour destaca que dentro desse processo de globalização há dois padrões importantes: o profissionalismo e a idoneidade nas transações. O autor comenta que o profissionalismo está relacionado com a competência técnica nas empresas, disciplina pessoal, pontualidade. Já a idoneidade nas transações é expressa pela honestidade e credibilidade com os consumidores, transmitindo confiança. Se estes padrões não forem aderidos, a competitividade entre as empresas diminuirá.
As raízes históricas latino-americanas levaram o Brasil a cultivar uma dupla moral que seria a moral da integridade e a moral do oportunismo. Onde a moral da integridade inclui todos os agentes sociais. Já a moral do oportunismo inclui a sociedade por inteiro. Essa duas morais espelham-se ou se reproduzem nos atos e pensamentos dos agentes e das organizações.
No Brasil, no ponto de vista da moral da integridade, tornou-se um esporte nacional reclamar ou contar a todos sua indignação com a situação em que se encontra a imoralidade. Para a moral do oportunismo essas manifestações ocorrem de forma silenciosa, ou seja, jamais eram ditas em público ou expostas a todos, só eram comentas para pessoas que realmente confiavam.
3.2 O formalismo e as relações de dependência
Segundo Srour (2000) para a compreensão da cultura brasileira existem dois traços: o formalismo