As marcar da modernidade presentes e do passado no Rio de Janeiro

A transformação urbana é algo recorrente na cidade do Rio de Janeiro. Desde a fundação da Vila de São Sebastião do Rio de Janeiro, por Estácio de Sá, em 1565, até os dias atuais, a cidade vive em constante mutação. Em alguns momentos tal processo é mais notado como o que ocorreu na chegada da Família Real em 1808 e na abertura dos portos. Do século XIX até agora as mudanças só aumentaram; viramos capital do país, sofremos um intenso processo de industrialização, perdemos o posto de capital para Brasília, empobrecemos, fomos quase a falência e revivemos.

Na Praça Mauá surge a cidade do Rio de Janeiro, hoje nela podemos ver traços da modernidade, como vemos no prédio do edifício RB1, um prédio super luxuoso voltado para um publico capitalista, que nele encontram-se repartições comerciais, e vemos traços da antiguidade como no morro da Conceição com casas construídas no século XIX.

O Morro da Conceição é um desses lugares escondidos da cidade do Rio de Janeiro que quando se chega inevitavelmente nos sentimos em outros tempos. Localizado próximo a Praça Mauá e ocultado pelos altos edifícios do centro da cidade pode-se subir por inúmeras ladeiras e ruelas. Uma das opções mais fáceis e recomendáveis é um passeio a pé a partir da Ladeira João Homem. Por sua extensão é possível admirar as fachadas das antigas vilas e casarões do final do século XIX e início do XX. Na ladeira destaca-se a Villa Olívia, prédio que atualmente abriga o atelier do artista plástico Marcelo Frazão. Após os primeiros 30 metros, a ladeira fica menos íngreme o que torna o passeio mais agradável. Ao final da Ladeira João Homem encontra-se a Praça Major Valô, ou também conhecida como Praça da Conceição. Linda praça, sem bancos, aonde no centro figura a imponente imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do lugar. Ao fundo é possível observar a Fortaleza da Conceição que atualmente funciona como Museu Cartográfico do Exercito.

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