As Leis De Kepler
O aprimoramento das medições astronômicas ao longo do século XVI, desenvolvidas por Tycho
Brahe e Johannes Kepler - que chegaram a trabalhar juntos sobre esse estudo – mostrou que as órbitas dos planetas não eram exatamente circunferências, como havia proposto Copérnico. Havia pequenas diferenças e Kepler se propôs a esclarecê-las.
Kepler viu no heliocentrismo copernicano afinidades com suas próprias concepções, e através da qualidade dos dados deixados por Brahe, associada à sua própria habilidade matemática e determinação de pesquisador, elaborou às três leis do movimento planetário – As Leis de Kepler.
Primeira Lei de Kepler: a lei das órbitas. A primeira Lei de Kepler, conhecida como lei das órbitas, estabelece que:
“Todos os planetas, incluindo a Terra, gira em torno do Sol em órbitas elípticas. Em cada uma dessas órbitas, o Sol ocupa um dos focos da elipse.”
O Sol tem papel central na configuração dessa trajetória.
A atração que o Sol exerce sobre os outros astros, determina que um planeta em sua órbita aumente a velocidade conforme se aproxima dele, a posição mais próxima de um planeta em relação ao Sol se chama periélio(A), na Terra o periélio ocorre do final de dezembro para janeiro, e fica a uma distância de
147 milhões de km do Sol.
Já o afélio(B) é a posição mais afastada de um planeta em relação ao Sol e atinge uma velocidade inferior. Na
Terra, o afélio acontece no fim de junho e fica numa distância de 152 milhões de km do Sol.
Segunda Lei de Kepler: a lei das áreas. A segunda Lei de Kepler diz que:
“O vetor que liga o Sol ao planeta sempre ‘varre’ áreas iguais em intervalos de tempo iguais.”
Essa lei se relaciona com a velocidade que um planeta gira em torno do Sol. Um planeta qualquer do sistema planetário movimenta-se ao redor do corpo central com velocidade variável, aumentando no trecho que vai do afélio ao periélio e