AS IMPLICACOES TEORICAS E CLINICAS QUANTO A RETIRADA DOS SUBTESTES
Maria Aparecida Ramim
Valéria Rosseto Lemos
RESUMO
Objetivo: Analisar as implicações clínicas e teóricas da retirada dos subtestes: arranjo de figuras, armar objetos e labirintos do WISC-IV. Material e Método: Pesquisa de revisão bibliográfica. Resultados: Apurou-se paralelismo funcional e fisiológico do aparato motor e cognitivo em todo o percurso do processamento; há disfunções no substrato motor e na integração sensório-motora, em distúrbios avaliados pelo WISC; e não é possível concluir por meio de estudos comparativos se há implicações clínicas quanto a retirada dos subtestes. Discussão: As variáveis que se interagem no processamento do complexo perceptivo apontam para mostrar a importância dos inputs sensoriais na aferição da resposta motora. Situação avessa ao que se delineia o atual WISC-IV. Conclusão: Em função do construto teórico que associa cognição e resposta motora e por haver poucos trabalhos comparativos com as duas últimas versões do WISC é oportuno a realização de trabalhos experimentais para melhor compreensão clínica da retirada dos subtestes.
PALAVRAS-CHAVE: Subtest Picture Arrangement; Subtest Object Assembly; Subtest Mazes; Elimination; differences of Wisc-III and Wisc-IV, cognitive psychology, mental processing.
INTRODUÇÃO
A Escala de Inteligência Wechsler para Crianças, atualmente em sua 4º edição, (WISC – IV), é um dos testes de inteligência mais utilizados em avaliações clínicas de crianças com dificuldade de aprendizagem (Canivez, 2014, Styck e Watkins, 2014), lesão cerebral traumática (Rackley, et. al., 2012), para estimar a inteligência dos distúrbios do espectro autista (Nader, et. al., 2014), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH (Styck e Watkins, 2014), evolução de uma reabilitação neuropsicológica (Bardoni, et. al. 2013), funcionamento cognitivo de epiléticos (Lopes, et. al. 2013), classificação da deficiência intelectual (Koriakin.